Então, diz-me lá
O que precisas mais de ouvir,
O que precisas mais de ver,
Diz-me porque é que estás a fugir!
Devo estar errada
Quando penso em nós dois
Quando faço planos
E deixo p'ra depois.
Então, diz-me,
Diz-me lá,
Que o que te disse não bastou,
Diz-me que antes de começar acabou!
Diz-me lá,
Porque é que já não trocamos um olhar,
Porque é que já não sorris para mim,
Porque é que já não me contas os teus dilemas,
Não me contas os teu problemas,
Aqueles que eu ouvia sem fim
Diz,
Diz-me só a mim,
Aquilo que mais procuras
Nas noites mais escuras.
Diz-me o que vês,
Nas noites mais frias,
Nas ruas mais sombrias,
Aquelas sem luz.
Diz-me,
Mas diz-me só a mim,
O que o vento te sussurrou,
O que a chuva te contou,
Conta-me tudo,
Conta-me o que foi,
O que é
E o que será
Diz-me só,
Só a mim,
Bem baixinho
Tudo aquilo que sabes,
Tudo aquilo que sonhas ser,
Tudo aquilo que te faz viver
Encosta-te a mim e diz,
Diz-me aquilo que eu quero saber,
Para te poder
Este poema foi inspirado nas pessoas mais importantes da minha vida, que tanto fizeram por mim, que me apoiaram no pior e no melhor;que me ouviram; que se zangaram e que estavam lá para mim;que me deram um ombro pra chorar e um sorriso para sorrir.
Como humana e amiga, o meu compromisso é fazê-las felizes!
Beatriz Manuel
Sem comentários:
Enviar um comentário