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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Mata dos Medos

Mata
dos Medos
Soldão 
Sem segredos

Invadida 
Por nós
Que algo 
Tão atroz!

À procura
Das pegadas, 
Mas nenhumas
Foram encontradas
Ninguem as deixou
Nas caçadas
Ou foram
Apagadas.

Mesmo assim, 
Encontrámos
Diversas plantas
Como o alecrim
Ou o carrasco 
Ou o chorão,
Que fez uma invasão
E matou plantas
Tantas!
Foram arrancadas
E atacadas
E mortas

A solidão
É um não
Tem muita variedade,
O que é verdade!
 
Diogo Tavares

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Eu sou...

Eu sou ou estou triste, sem saber porquê. Sim, estou triste. Será por não Te ter? Será por não ter coragem de Te falar? Serei eu? Serás Tu? Só sei que não tenho coragem. Sempre que Te vejo, o míúdo "extrovertido" torna-se na pessoa mais tímida que existe. Esqueço-me de andar normalmente e as minhas palavras tornam-se sons incompreensíveis. Tento Te falar ,mas não sei o que dizer. Toda a gente o sabe, exceto Tu, felizmente. Contenho as lágrimas de raiva e frustração, tento não gritar, enquanto Tu sorris educadamente. Por isso ,sim, deves ser Tu.
 
 
Diogo Tavares

A Natureza.

Eu sinto a pureza.
Eu sinto a sensação. 
Eu sinto a natureza.
No meu coração.
 
O barulho do correr da água sem destino.
Onde desaguará ninguém saberá.
Às vezes brusca como o movimento de um felino.
A água acabará onde começará.
 
O fogo.
Quente como uma paixão.
Nos deixa sem folgo.
E bate forte o coração.

A Terra.
Tamanha beleza.
Destrói-se com guerra.
E com muita frieza.

O ar.
Sentes à tua volta. 
Entre o céu e o mar.
voa uma gaivota.
 
 
Igor Ferreira

Opinião sobre o texto de André Pimenta

Venho aqui comentar e opinar sobre o fantástico poema que o André Pimenta escreveu. A escrita dele cativou-me e dá a perceber que foi escrito com sentimento. Gostei muito também pela forma como ele expressou os sentimentos num simples poema.

Joana Oliveira

"O essencial é invisível aos olhos"


Bem, eu estou aqui sem saber o que escrever,
Perdida no meio de milhões de letras e temas,
Afogada em discursos e confusões do meu viver,
A verdade é esta, pura e dura, verdadeira e realmente teimosa.

Eu tenho um tema: Amor.
Mas não será demasiado banal?
Talvez por causa do seu esplendor,
Ou até mesmo da frequência e intensidade com que é vivido.
Mas o dito 'banal'  que chamei ao 'Amor'
É aquilo em que muitos, bastantes, acreditam,
Mas metade desses montões que pensam já o ter sentido,
Nem sabem o seu significado.

Não estou a escrever sem pensar,
Estou a escrever com a sabedoria que me foi concedida,
Talvez também pelo simples facto de saber o que é 'amar.

Pelo que sei, não é assim tão... conto de fadas.
É espantoso, isso é, mas não o suficiente para ser perfeito.
Quando cresce, apenas a partir de um pequeno grão
Que é plantado, alimentado,
Construído e finalizado.
Mas nos contos de fadas não há aquela palavra...
Sabem? A desilusão.
Não há! Simplesmente é um mundo falso,
Em que 50% do que é dito não passa de uma outrora ideia,
Destacada no meio de muitas outras,
Onde o objetivo era a perfeição.

Eu olho-te,
Com olhos de quem não se apaixona,
Talvez de alguém com uma alma gélida e desinteressada.
Mas alguém melhor que eu pode dizer se eu estou a sentir o dito 'amor'?
Não. Não pode.

Tu vês a amizade?
Tu vês a saudade?
Tu vês a tristeza?
Tu vê-la e dizes-lhe olá como quem não quer a coisa?
Eu vejo, mas não lhes falo.
Eu vejo, mas ignoro-os.
Eu vejo, mas simplesmente deixo que eles cheguem até mim.
Eu vejo, até por vezes o que não quero.
E inconsequentemente, eu estou viva.
Viva, e feliz.
Eu vejo o que aos olhos de outras pessoas é só mais uma pessoa.
Eu vejo o  que alguém devia ver, mas talvez evite.

Eu sei!
Eu sei que a amizade é dura.
Eu sei que a saudade é insegura.
Eu sei que a tristeza é pura.
Mas e o amor? É talvez uma figura.
Um estilo de vida.
E é somente a essência de amar,
Que torna este sentimento tão recíproco.
Tão... tão pessoal!
Tão... característico e real!

"O Essencial é invisível aos olhos." (ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY )

Joana Oliveira