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domingo, 27 de novembro de 2011

Duas amigas,Marta e Sofia

...Uns a mais...Outros a menos...

         Esta história fala sobre duas raparigas, a Marta e a Sofia, que eram completamente diferentes e tinham acabado de entrar  para uma escola nova.
         A Marta era uma rapariga extrovertida, amiga e brincalhona. Já a Sofia era convencida, arrogante e teimosa. Porém, no que eram mais diferentes era que uma tinha mais facilidades económicas, já a outra passava muitas dificuldades.
         Estas raparigas eram as melhores amigas.
         Por vezes, Marta era insultada por pessoas que lhe chamavam de pobre.
         Um dia, Sofia convidou Marta para ir a sua casa brincar e ela aceitou.
         Quando Marta chegou a casa de Sofia ,ficou espantada ao ver objetos de tão grande valor que nunca tinha visto na sua vida e perguntava-se a si mesma como era possível alguém ter tanta riqueza e não partilhar com quem mais precisava. Marta, então ,decidiu explicar isso a sua amiga e esta percebeu e tentou mudar isso, partilhando as suas coisas com os outros.
         Um dia, Marta teve um terrível acidente e necessitava de uma operação para sobreviver.Essa operação iria custar dinheiro, que a sua família  não tinha.
         Nessa altura, Sofia estava triste e não sabia que Marta necessitava desse dinheiro. Até que chegou o dia em que Marta soube da situação e decidiu de imediato dar o dinheiro para essa operação. A operação correu bem e, quando Marta acordou, quis logo ver a sua amiga. Então, a sua mãe foi chamá-la.
Marta disse:
-Como é que eu te posso agradecer? Salvaste -me a vida...
-Agradeces-me todos os dias com a tua amizade e o teu sorriso!- disse Sofia.
A partir desse dia, Sofia começou a dar mais valor a amizade.


Catarina Rodrigues



Um filme que vi!


   Era uma vez uma mulher, que, aos 21 anos, conheceu um homem mais velho do que ela 3 anos por quem se apaixonou e teve um filho.~
Um ano, depois vieram as complicações ;o homem, começou a tratá-la mal: a bater-lhe, a agredi-la verbalmente ...
Aguentando esses anos infernais, decidiu finalmente fugir com o filho, já com 5 anos, com tudo organizado: casa comprada, trabalho arranjado ...
   Passados seis meses, com uma vida boa, ao ir levar o filho à escola, viu o seu ex-namorado à porta da escola .
   A mãe ,desesperada ,sem saber  o que fazer, afastou-se do local e foi para casa, onde teve uma ideia fantástica, ter aulas de karaté. Inscreveu-se e ,passada uma semana, estava em aulas.
   Em todas as aulas  esforçava-se ao máximo.
 Um dia, foi deixar  o seu filho noutra escola  e  enfrentou o  seu ex-namorado.Houve  uma discussão que acabou numa luta. Quem saiu a ganhar foi a mulher, ficando ferida.Ele morreu. 
   Assim, acabou a história desta mulher, que começou com um princípio infeliz,mas   acabou feliz,embora sozinha com o seu filho.



                                               COMENTÁRIO AO MEU TEXTO

    Escrevi este  texto a partir de  um filme que vi, e de que gostei ,porque prova  que as mulheres não  se podem "esconder " quando sofrem atos de violência doméstica.
Este filme pode ser real,infelizmente! 

Ana Tomé

O Meteorito


        Este ano , passei  férias em Mora, numa pequena casinha típica alentejana, situada num monte.
        À noite, sentávamo-nos à frente da casa a observar as estrelas.
        Naquele sítio, talvez por ser um monte, as estrelas pareciam estar mais perto. Era lindo!
        Conversávamos e trocávamos opiniões.
        Uma noite, como habitualmente, houve algo que me fez saltar da cadeira e gritei surpreendido.        Eu vi algo de maravilhoso; não sabia o bem o que era.Seria um meteorito ou um meteoro aquela luz à velocidade a que se deslocou.
        Fiquei maravilhado, por ter tido a oportunidade de observar algo de tão inédito.
        No dia seguinte, fui ao computador , para comprovar o que era.
        Sem dúvida ,eu tinha visto um meteorito!

                               Igor Ferreira                                          

Solidão, solitário, só...

Solidão, solitário, só.
Haverá melhores palavras para me descrever?
Não.
Olhava para o céu e tentava  entreter-me com as nuvens que passavam.
Tu andavas por perto, disso tinha eu a certeza, mas tentava não me interessar. O processo de esquecimento é algo dificílimo, como eu já tinha percebido. Tudo o que por Ti já eu tinha sofrido não importava; o cérebro queria algo que o coração não queria, e, numa guerra, quem ganharia desses os dois seria o segundo. Tu passavas por mim, não te importando ou não te incomodando com a minha presença, o que até não era estranho, porque é assim que toda a gente funciona em relação a mim.
Tudo poderia ter sido diferente, mas não. Todos estes momentos foram em vão- disse eu, o mais baixo que conseguia. Tu olhaste para mim, com um enorme desdém e eu, a fazer um enorme esforço para não derramar aquele líquido meio salgado pelos olhos, sentei-me no chão, quase em sinal de fraqueza. Tu retomaste o teu caminho.
Solidão, solitário, só.

Diogo Tavares

Profundezas misteriosas

Num dia de muito sol e calor, um rapaz que gostava muito do mar foi à praia. Quando chegou, a primeira coisa que fez foi ir para a água nadar e lá ficou muito tempo até que a curiosidade de ver as profundezas do oceano lhe despertou uma certa curiosidade.
 Começou a nadar para muito longe da costa, até que uma enorme onda o apanhou e levou-o para muito fundo e, com a aflição de vir à superfície, desmaiou. Quando acordou, ficou muito feliz por estar vivo e, ao mesmo tempo, com muitas dúvidas sobre quem ou o que lhe tinha salvado a vida. Ao levantar-se, viu, ao seu lado ,um frasco com a mensagem que dizia: "Se queres visitar-me, toma essa poção. Eu vivo nas profundezas do oceano".
Ele tomou a poção e sentiu-se estranho e sufocado. Tentou mexer os dedos, mas era difícil porque lhe tinham crescido membranas nas mãos e nos pés. Não aguentando muito mais sem respirar fora de água (porque tinha deixado de ter pulmões e passara a ter guelras), foi para dentro de água e começou a nadar velozmente. Quando chegou mais ou menos perto do local onde se afogou, começou a descer. Passou por vários tipos de peixes diferentes. Parecia um festival de cores. Mais para o fundo, onde havia pouca luminosidade, começou a ver luzes a mexer e tentou tocar-lhes, mas, quando se aproximou, viu a cara de um peixe, assustador e com dentes grandes e recuou, assustado.
Quando já não havia peixes e estava tudo escuro, de repente, apareceu uma luz.Ele olhou para trás e nada viu; depois ,tocou na cabeça e notou que tinha uma luz e começou a rir. O rapaz continuou a descer sozinho, até que, a certo momento, parou de tanto cansaço e perguntou-se quando iria encontrar a sua ou o seu salvador (a). Pôs um bocado de algas amarradas nas rochas para marcar até onde tinha chegado e subiu para ver ser encontrava algum sítio para passar a noite. O rapaz encontrou um buraco numa rocha suficientemente grande para ficar lá aconchegado.
Quando chegou a noite, ele não conseguia dormir porque não estava habituado a dormir debaixo de água e porque sentia os barcos dos pescadores às voltas para ver se apanhavam algum peixe, mas os pescadores não apanharam nada.
Passado algum tempo, lá adormeceu e sonhou que a sua ou seu salvador(a) estava a combater contra um terrível monstro marinho que jurava matá-lo. O rapaz, assustado, não conseguiu mexer -se e assim viu o seu salvador ser mordido pelo monstro e acabar por morrer. Ele começou a chorar e acordou percebendo, então, que era apenas um sonho. Saiu da rocha e foi comer algas e alguns animais marinhos e continuou a sua viagem às profundezas. Quando passou pelo local que no dia anterior tinha assinalado com algas, viu preso a estas uma outra mensagem: “Estás quase a chegar, não percas a confiança”. Lendo isto, ficou com muita força e pressa de chegar. Ele começa a nadar com nunca tinha nadado, até que, finalmente, chegou às profundezas do oceano. Aí, foi recebido por sereias belas e jovens. Nas profundezas ,era tudo calmo, colorido e divertido. O rapaz olhou à sua volta e viu um castelo que provavelmente pertencia ao rei das profundezas. Com curiosidade, perguntou às sereias se o levava lá.
No interior do castelo, havia portas com umbreiras de pérolas, salas enormes de mármore, tudo muito requintado. Numa dessas divisões, encontrava-se uma sereia a refletir com uma armadura de cavaleiro. O rapaz olhou para ela e perguntou-lhe se conhecia quem o tinha salvado. A sereia olhou para ele e disse que não valia a pena procurar ;quando menos ele esperasse, ele ou ela iria aparecer, e continuou a refletir. Pensativo, começou a dirigir-se para a saída. Nesse momento, a sereia perguntou-lhe se a podia ajudar numa missão. O rapaz ,entusiasmado, aceitou. A sereia convidou-o a passar a noite no palácio e combinaram partir já no dia seguinte.
Logo de manhã, eles iniciaram a viagem, passando por muitos obstáculos e percorrendo uma longa distância até ao local. Quando chegaram, entraram dentro de uma gruta e depararam-se com um monstro marinho. Atrás dele, estava um tesouro que a sereia pediu ao rapaz para ir buscar. Enquanto o rapaz procurava o mais rápido possível, a sereia lutava para o manter distraído. Ao fim de uma hora, encontrou o tesouro e ,quando ia avisar a sereia, viu-a sem forças e lembrou-se do seu sonho em que ela morria na boca do monstro. Rapidamente, o rapaz pegou numa corda de algas e amarrou-lhe a boca para que ele não a conseguisse matar. Nesse momento, sentiu um grande poder dentro do seu corpo e um bastão apareceu na sua mão. Apontando-o ao monstro, lançou um feitiço que o matou. O rapaz percebeu ,então ,que aquela sereia era a sua salvadora e ,quando ela tirou a armadura, apaixonaram-se de imediato. Mas nem tudo era perfeito porque ele queria voltar a poder andar fora de água e, ao mesmo tempo, ficar com a sua amada. A sereia percebeu o problema dele e deu-lhe, então, uma poção para reverter a transformação, dizendo-lhe que tinha 12horas para sair da água, senão ficava com membranas e guelras para sempre. O rapaz continuava muito triste por a não poder ver. Então, ela disse-lhe que, quando quisesse vê-la, deveria ir à praia e chamar por ela. O rapaz aceitou os conselhos dela e começou a nadar em direção à superfície.
A partir daí, o rapaz ia à praia todos os dias chamar pela sua sereia com quem passava muito tempo.
Tiago Cardoso

Texto de Opinião-Ida ao Teatro


            Na minha opinião, a ida à companhia de Teatro de Almada para ver a peça de teatro "Falar Verdade a Mentir", a obra de Almeida Garrett, estudada na disciplina de Língua Portuguesa, foi boa.
            Penso que a peça foi bem representada pelos atores e acho que alguns dos "momentos altos" e mais divertidos foram a representação do papel/personagem de"José Félix", interpretando "Milorde Coockimbrook" (em relação à sua saída do palco, de braço dado com "Brás Ferreira", e à luta entre "Duarte" e "Milorde Coockimbrook").
Sou contra a opinião de alguns colegas de outras turmas, que, segundo ouvi, disseram que a peça foi aborrecida.
            Acho que a peça deve continuar a ser representada ao público, pois acho que foi bem trabalhada.
 
Raquel Costa

A explicação para amar

Há coisas que passam
E sentimentos que mudam.

Há pessoas tocantes,
Pessoas inesquecíveis,
Pessoas inevitáveis,
Mas não há pessoas invenciveis.

Também temos os que esquecem,
e os que perdoam.
Os que iludem
e ainda os que desiludem.

Ninguém é perfeito,
Como tal, há defeitos,
Preconceitos,
Qualidades,
Medos...

Há que haver um coração.
Há que haver uma faisca.
Há que haver uma ligação.
Um sinal.
Um toque, que, por mais simples que seja, é 'aquele' toque.

Há que haver paixão.
Sinceridade,
Responsabilidade
E maturidade para amar.

Vive,
Cresce,
Aprende.
Faz,
Desfaz,
Conclui.
Assume e não te arrependas.


Joana Oliveira