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sábado, 5 de maio de 2012

Viagem à volta do tempo


Passado que não volta,
Futuro que não chega. 
E este presente
que eu nunca vivera.

Passado que foi,
Futuro que será.
Presente este 
que só trabalhos me dá!

Passado que se lembra, 
Futuro que se sonha.
Presente.
Tempo que às vezes para
na minha mente.

Futuro, Passado e Presente,
três tempos.
Que no calor do momento
se perdem...
Comigo, perdidos no tempo.


Não estava previsto eu escrever este poema ,mas, enquanto estava a estudar, lembrei-me do que a Beatriz tinha dito : "Não vivas no passado, dá um salto para a realidade!"
E ,inspirada naquilo que ela diss,e comecei simplesmente a escrever, escrever, escrever até que resultou este poema!

Catarina Silva






Medos


Medos,
Enredos sem segredos
Esconderijo dos crédulos
Frustração dos corajosos
Lado escuro dos famosos.

Medos,
Não racionais
Sem princípios,
Ou às vezes finais.
Do escuro,
De alguém,
De que algo não corra bem,
Dos sentimentos,
Dos pensamentos,
Do poder de saber,
Dum inimigo,
De um aliado,
Ou de perder.

Medos,
Naturais
Ou criados
Sem alterações
Ou mudados
Sentidos,
Mas não explicados
Desenvolvidos,
Mas não criados.

Medos,
Sempre medos,
Sem mudança,
Apenas vencidos pela confiança.
Apenas confrontados quando for necessário
Sempre evitados
Até pensarmos o contrário.

Medos,
Sempre connosco
Sempre lembrados,
Criados inesperadamente,
Sempre dentro da nossa mente,
Atormentando nosso coração.


Luiz Jesus

Olhos

Gosto de olhos,
Sempre a observar.
Gosto de os ver mexer
Sempre a olhar…

Multicolores,
Profundos,
Sinceros…

Os olhos verdes,
Ariscos e atrevidos
Os que mais gosto!
Nunca serão perdidos.

Os olhos castanhos,
Comuns ,mas especiais,
Pode haver muitos
Mas a beleza não perdem. Jamais!

Os olhos azuis,
Muito bonitos, é verdade…
Não são o meu estilo,
Com muita honestidade.

Não gosto dos olhos
Sempre a olhar para mim.
Põem-me nervosa,
Enfim…
Diz que sou observadora…
Sim, acho que sou…
Gosto de ver
Tudo o que o passado levou.

Carolina Resende

No fundo

No fundo

  procuro, penso,tento
 encontro
 qual será a verdade 
  escondida no negro
  do fundo
  falo do que não sei
  mas foi assim que 
  a verdade encontrei
 no fundo


 e que procuro?
 eu procuro o que já encontrei
 aquilo com que já me contentei

o Fundo 
tem tudo o que 
 possas precisar
 até os segredos de como te podes elevar
até aos céus poderes tocar

 portanto vai ao fundo 
se tens coragem de ver o que te dão 
 vai ao fundo 
 do teu coração.
                                       Duarte Bentes 

A noite do jardim


Uma noite vi-te no jardim,
Com a tua beleza sem fim!
O teu peito, as tuas pernas
Deixaram-me louco por ti!

Grande decote tinha o teu
Vestido de verão…
Eras fantástica!
Logo, encheste o meu coração
O brilho dos teus olhos
Iluminava a escuridão..
Logo, chamaram a minha atenção
Como um ferrari no meu portão…

Aproximei-me, tentei falar,
Mas a vergonha impediu-me de continuar
Cá no fundo, simplesmente olhei
E pela tua beleza me apaixonei!...

Exterior ou interior
Apenas queria o teu amor!
Empurraram-me, fui contra ti


Ali te conheci
e senti o teu coração dentro de mim…
Olhámos um para o outro!
Ali percebi que estava em ti
A outra metade de mim




E pela tua beleza me apaixonei

Assim te conto esta história
Para demonstrar
O amor que senti
Por ti.

André Pimenta, Luiz Jesus

Este texto fala de um amor à primeira vista, um amor que o Luiz teve de ultrapassa. Penso também que o amor à primeira vista  é algo que acontece hoje em dia, mas ,por vezes, pode ser enganoso.
 Neste poema ,relatámos muito o aspeto físico, apesar de não ser o mais importante numa relação, pois amar é fazer de dois corações, um só... 

O que é impossivel expressar

Mudaste o rumo,
Viraste a página,
Contaste ao mar
Para onde ias navegar.
Pedi à gaivota,
Que te trouxesse de volta.
Ela respondeu-me que não,
Era outra opção,
Maré de desilusão,
Matou meu coração.
Saudade veio,
Saudade foi,
Até que chegaste ao porto
Onde tudo era igual.
Os teus olhos continuavam brilhantes,
Como verdadeiros diamantes.
Senti um frio,
Talvez arrepio?
Mergulhei nas profundezas,
Era um oceano de belezas.
Encontrei no caminho,
Um peixe pequenino,
Que me chamou a atenção.
"Olá menina bonita, como vai esse coração?"
Respondi-lhe que ia andando
Ora bate, ora pára
Ora vira, ora roda.
Ora aprende, e desaprende.
Vive e revive.
Subi à margem,
Vi a miragem,
Olhei para ele,
Mudei a personagem.

Joana Oliveira








Society in 2012

                                Há uns tempos que ando seriamente a pensar... A sociedade de hoje em dia já não é a mesma de há uns anos atrás!
                Com 11 anos, eu brincava às barbies e às polly's com a minha prima e havia sempre aquelas pequenas guerras por quem ficava com a boneca loira, por ser a "mais bonita";jogava basket com o meu irmão e ganhava-lhe sempre, talvez por ser mais alta, não sei.;ria-me quando os meus amigos caíam, mesmo sendo uma queda pequena;dizia aos meus pais que eram os meus heróis porque sempre me fizeram feliz.
                Com 11 anos, não andava nas redes sociais a publicar fotos em que o ponto de interesse se baseia  em comentários de rapazes.; não jogava jogos que envolviam trocar impressões digitais ou até mesmo a saliva que nos é dada para falar! Se me ria da diferença ? Sim, mas era da diferença de pinturas que os 'maiores' faziam. Não gozava com o facto de haver pessoas pretas ou brancas, amarelas ou azuis. Gozava sim, com o tempo que a minha mãe passava nas compras, só para trazer dois ou três sacos para casa.
                Agora ? Agora, veem-se raparigas chamarem de 'homem da minha vida' a rapazes, a quem ,no dia seguinte, já nem  falam !
                Somos capazes de olhar na rua  e vermos raparigas novas, com muita juventude pela frente, com roupas minúsculas que irão fazê-las passar má imagem, se é que me entendem...
                O que eu acabei de fazer foi expressar a minha opinião, bruscamente, mas foi. É um pequeno comentário a algumas vidas de hoje em dia, que me têm feito bastante confusão à cabeça. Não intrepretem mal este texto, porque não é essa a intenção.

Joana Oliveira