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domingo, 22 de abril de 2012

O 25 de Abril


Portugal, reprimido e amargurado
caminhava triste, ao som do fado.

Até que um dia alguém se lembrou
de escrever uma canção.
Nos corações entrou
E ficou para a história da Nação.

Grândola Vila morena
Assim se chamava e entrou em cena,

O povo se uniu e fez-se a revolução...
Em vez de armas, cravos andavam de mão em mão.

Adultos e crianças, não interessava  a idade
Juntos gritavam” Viva a Liberdade!”

25 de Abril de 1974, era esse o dia
Com sorrisos, abraços e muita alegria.

A luta foi feita com união
Todos pela Liberdade da Nação.

E assim ficou para a história

esta vitória!


Igor Ferreira

Coisas esquisitas que não acontecem


De um lado ao outro,
Mil e uma almas
Diziam que tu...
Lhes proporcionavas tempo,
Tempo que é dinheiro,
Mas és curta
Curta a hora da borboleta,
Horas ou até minutos, 
Para viver
Fazer compras, estudar, trabalhar...
Porque será,
que elas não cometem crimes?
Não têm tempo ou não precisam de dinheiro?
Quantas horas tem uma borboleta velha?
Coisas sem resposta...
Tipo, são perguntas retóricas...


Catarina Tomé

Verão

                      
Estás a chegar, 
Aparece o sol, 
Ficam as flores e alegria,
O som das ondas,
Areia nos ares,
Seres por toda a parte. 
Férias,
Tempo livre,
Praia ou piscina,
Bronzeia-te, Cristina.
Algarve ou Gerês,
Vai à água Inês.
Casa ou hotel,
Ficas um pastel.
Sol esturricante,
Areia escaldante.
Sons da natureza,
Gritos de princesa.
Com cloro ou salgada,
Porta-te bem ,senão levas uma lambada.
Quente ou fria,
Cuidado ,Maria.
Limpa ou suja,
olha aquela coruja.
Já acabei 
Só isso é que sei!

Catarina Tomé

Fui-me embora...

-Bom dia!
-Boa tarde!
-Quem devo anunciar?
-Sua alteza, por favor.
-Um momento se faz favor.
Peço desculpa mas não está.
-Como?
-Ausente.
-O quê?
-Não está presente.
-Como assim?
-Saiu.
-Quando volta?
-Nunca mais.
-Impossível!
Se possível!
Mas...vi uma sombra!
-Não pode...
-Pode sim!
Eu vi.
-Não, não viu!
-Porquê? A que horas volta?
-É que ...ela está morta!
-E agora!?
-A polícia?
-É claro!
-Estou sim?
Telefonista, ora diga, faz favor.
A polícia.
Sim, senhor!

Comentário:
Inicialmente, escrevi este poema para o concurso de poesia da escola e depois decidi publicá-lo no blog.
Tinha como ideia um poema diferente de todos os outros que já tinha escrito; que fosse mais divertido e um pouco mais teatral e representável.
 Por estes motivos, criei esta espécie de história em poesia, com versos curtos para se lerem rápido e algumas rimas, para assim dar vida a este poema.
Inspirei-me nos livros que costumo ler da Agatha Christie , autora de policiais e livros de suspense.  

Catarina Silva