Camões imagina a passagem do Cabo
Bojador como sendo muito difícil, lembrando-se do que diziam acerca da
existência de um monstro colossal (Gigante Adamastor), mas que era apenas a
personificação do Cabo.
A imagem do Gigante assustou a tripulação;
os marinheiros e até mesmo Vasco da Gama rezaram a Deus , para que este os deixasse
passar sem nenhuma consequência .
É após a passagem deste Cabo que
passamos do conhecido para o desconhecido, porque até então nunca tínhamos ido
até tão longe, ou seja, até ao Indico.
Baco reúne os deuses do mar para
um novo consílio onde procura destruir os navegadores antes da conquista do
Oriente. Dando razão a Baco, os deuses marinhos decidem ajudá-lo, ordenando a
Éolo, deus do vento, que “Solte as fúrias dos ventos repugnantes, que não haja
no mar mais navegantes”( frase retirada da epopeia ) . Com a ajuda da Deusa dos
mares ,que faz com que as sereias afastem os ventos maus , os portugueses conseguem
prosseguir a rota pretendida.
Francisco Rossa
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