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sexta-feira, 26 de abril de 2013

“Os grandes e gravíssimos perigos que a armada de Vasco da Gama teve que enfrentar na sua viagem à Índia”




         Ao longo de toda a obra Os Lusíadas, Luís de Camões glorifica e enaltece a imagem dos portugueses, recorrendo a hipérboles,principalmente quando narra os perigos que a armada de Vasco da Gama teve que enfrentar, sendo os principais o Gigante Adamastor e a Tempestade.
            Quando os portugueses enfrentam o Gigante Adamastor, deparam-se com um ser gigante e poderoso que lhes conta a sua história.
Penso que este   Gigante  é apenas uma alucinação dos navegadores porque, o que de facto existia, eram nuvens escuras (corpo do monstro) e o som do mar contra as rochas (voz do mesmo). Os marinheiros não se debatem com um verdadeiro monstro, mas com o seu próprio medo daquele lugar, o Cabo Bojador. 
Para enaltecer a imagem dos portugueses, Camões não demonstra que é o medo que se apodera do herói, mas um monstro poderoso com o qual se têm que debater corajosamente.
Quando estão prestes a chegar à Índia, os portugueses, deparam-se com uma enorme Tempestade. 
Durante este acontecimento, passam bastantes dificuldades e temem pela própria vida. Nessa altura, veem como sua única salvação, invocar Deus, rezando. Penso que isto transmite uma imagem de vulnerabilidade e de submissão a Deus pois, apesar de serem heróis, de terem colecionado triunfos, de serem um povo grandioso,  também têm um lado frágil e um lado católico.
            Concluindo, toda a obra tem como principal objetivo relatar e glorificar os feitos dos portugueses, através dos perigos encontrados e das dificuldades emocionais superadas pelos navegadores (sofrimento, medo...).
        
Catarina Silva

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